segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Lago, Riacho, Rio e Mar - Continuação


Pedir compreensão por vezes não nos fica nada mal e muito menos nos desprestigia. Vem isto a propósito da conversa que ontem Domingo mantivemos. Enviei a mesma com bastantes erros, em grande parte este lapso de apanhar com os dedos mais que uma tecla por ter os dedos bastante grossos, motivado pelo treino dos remos. Ontem ventava bastante e como sabes exigia um maior aperto. Também sabes que tenho bastante limitações em manusear o computador e por vezes não tenho a sabedoria para desprender o teclado. Mas o importante é que com estas limitações nos possamos continuar a comunicar e desta comunicação dar conhecimento a quem possa ainda ter pachorra para nos ler.
Mas ontem quando falava do Riacho que passa há minha porta em Nogueira da Regedoura, não referi que se ,me delicio a ver correr a água agora bem mais limpa, não tive tempo de citar que é graças a ti que vivo esta paixão e que onde correr água me sinto bem. Também te falei do nosso amigo e apenas referi o nome Mário, mas é de inteira justiço que acrescente o Teixeira. Mas se te disser que foi o que me levou a roubar as Abóboras, os Pêssegos e o Cravos á Ti Maria Zé a Catequista e que era a responsável por enfeitar na Igreja Matriz de Sebolido o Altar da Senhora de Lurdes, aquela em que o Atoleiro de Sandálias foi buscar a França, já não terás dúvidas em saber de quem se trata e te lembrar a berraria que eu fazia por estar a ser treinado pelo meu Pai e minha Mãe que tiveram em tempo de fome de pagar vinte e cinco e croas, mas que ela apesar dos meus oito anos não lhes perdoou, apesar de ser solteirona e viver desafogada. Mas compreende já vai da sorte.

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