VENDA DE PATRIMÓNIO
Tem-se feito negócios na área da justiça que é crucial serem públicos e poderem assim ser fiscalizados.
Até porque o que se vai sabendo sobre eles levanta sérias reservas sobre a boa gestão dos dinheiros públicos.
Como compreender a venda de vários estabelecimentos prisionais, como o EP de Lisboa e o EP de Pinheiro da Cruz, não tendo entretanto o Estado construído cadeias para os substituir, e estando neste momento a pagar renda pela utilização dos mesmos? Quais os valores envolvidos e quem são os beneficiários?
Como compreender o fecho do Tribunal da Boa Hora e o arrendamento do Campus da Justiça?
Que estranho negócio é este que agora até já se equaciona entregar, em troca, o edifício do Limoeiro, onde funciona o CEJ, à empresa a quem foi cedido/vendido aquele Tribunal, para instalar um hotel charme?
Ainda para mais com as consequências, esta semana divulgadas, do erro daquela mudança, em termos de segurança e funcionalidade.
Que empresas e empresários estão por detrás destas vendas e arrendamentos?
Serão estas empresas e estes estes empresários financiadores de algum partido?
Nunca o saberemos, com o actual quadro legal, que não permite esse controlo
Com a devida vênia a António Martins Presidente da Associação Sindical dos Juizes Portugueses.
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Há 12 anos
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